Neabi+ visita projeto de escola municipal

Na última terça-feira (9/11), o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi+) do Campus avançado Oiapoque do Instituto Federal do Amapá (Ifap) realizou uma visita técnica a Escola Municipal de Ensino Infantil Educandário do ABC para conhecer o projeto “Era uma vez: contar histórias é dar asas a imaginação”. A atividade é coordenada pela professora Ivaneia Lod, que também é aluna do Curso de Formação Continuada “Método LAP: conhecendo uma pedagogia para promoção do bilinguismo infantil”, oferecido pela unidade do Ifap em Oiapoque e que tem colaboração do Neabi+.

O projeto busca desenvolver temáticas afro-brasileiras e indígenas no ambiente escolar, uma vez que ainda são pouco trabalhadas nas salas de aula. De acordo com a diretora da escola, a professora Adriana Pantoja, “no mês da Consciência Negra, por exemplo, uma das atividades do ensino remoto foi a criação de um livro feito pela criança para observar as pessoas que fazem parte do seu ambiente familiar. Nos relatos, encontramos crianças que disseram conviver com pessoas indígenas, negras, quilombolas e até a problematizar a questão da cor da pele. Isso é muito importante, assim a criança vai entendendo a diversidade na sociedade como um todo”.

Para o professor Marcos Costa, coordenador do Neabi+ no campus avançado Oiapoque, “torna-se fundamental dar visibilidade a ações como essas feitas por professores da rede pública que se engajam na luta por um país mais democrático, incluindo conteúdos em prol da diversidade brasileira em sala de aula. Fico muito feliz de ver que a escola Educandário do ABC vem efetivando as Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, as quais tratam da obrigatoriedade do ensino das temáticas afro-brasileiras e indígenas na educação básica”.

O curso de extensão “Método LAP: conhecendo uma pedagogia para promoção do bilinguismo infantil” faz parte da tese de doutorado da professora Mayara Costa do Campus avançado Oiapoque e tem como objetivo atuar na formação de professores da educação infantil para acolhimento inclusivo de crianças indígenas que não falam ou são pouco fluentes do português em sala de aula. Além da professora Ivaneia Lod, mais oito professoras da rede municipal participam desse estudo.

^{Com colaboração do Neabi do Campus avançado Oiapoque}

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